Você já se deu conta desse movimento? Ele chegou aos poucos e nada devagar, mas quero saber qual a sua percepção. Você compra através de influenciadores como compra através de marcas? Serão eles as novas marcas?
Leia um pouco abaixo alguns dados do mercado para acompanhar essa evolução.
Impulsionar vendar e movimentar produtos se tornou uma das habilidades mais valiosas dos influenciadores. Em 2019 marcas investiram 8 bilhões de dólares em influenciadores, uma soma avaliada em patrocínios em social media, colaborações, parcerias e comissões.
O que mudou na forma de percepção do papel do Influenciador?
Influenciadores começaram a agir como personal shoppers, direcionando seguidores a lojas, websites para que comprem o produto postado.
Bom, se as recomendações levam o seguir a compra, será que eles não merecem uma parte dos lucros?
O mercado de influência explodiu! Dada a identificação do público com o influenciador, a opinião dele passa a valer muito mais do que um varejista. É preciso curadoria, as pessoas não querem mais dar um Google para pesquisar uma sandália por exemplo.
O que as pessoas buscam em influenciadores é similaridade, curadoria e assim acesso fácil ao que eles desejam e apreciam.
Sendo assim, podemos dizer que os influenciadores são o novo catálogo. São aspiracionais e ao mesmo tempo direcionados ao público interessado. É muito mais fácil buscar no perfil de um influenciador do que entrar em uma loja repleta de coisas e ficar à procura de um estilo que te agrade. Mas atenção, o influenciador deve ser genuíno e passar ao seu fiel seguidor seu verdadeiro ponto de vista. O consumidor está em busca de humanização e honestidade:
“Queremos ouvir as pessoas, não as corporações. Uma pessoa que vai lhe dizer exatamente o que ama em um suéter - a maciez da caxemira, o comprimento da manga, o drapeado do corpo - e mostrar a você (espero algumas) maneiras de usá-lo. A menos que por acaso você goste da forma como um varejista estilizou aquele suéter em seu site, provavelmente em um modelo sem cabeça, tudo o que você obterá é uma breve descrição do produto e uma divisão do tecido. É quase totalmente transacional.”
Para mim, esse depoimento é profundo e dita uma mudança importantíssima no varejo.
Onde está o poder de comunicação das marcas? Quem são seus verdadeiros porta vozes? Como marcas devem conquistar seu público e se aproximar emocionalmente de seus clientes?
Veja a tendência, muitos influenciadores abrindo marcas próprias, usando a imagem e sua persuasão para vender sim o seu estilo, o seu produto. Outra oportunidade está a solução para a curadoria, talvez uma loja com as marcas mais desejadas do influenciador, com sua percepção e escolha. Que tal esse novo modelo surgindo?
Marca X Influenciador X Influenciador X Marca
ph: Pinterest
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